Vamos parar de enlanguescer a vida, né! Chega de juntar bitucas do chão e comprar cigarros novos. Mas, diga-se de passagem, nunca fumei.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
DESAIRES DA FORMOSURA
SONETO
Desaires da formosura.
Desaires da formosura.
Rubi, concha de perlas peregrina,
Animado cristal, viva escarlata,
Duas safiras sobre lisa prata,
Ouro encrespado sobre prata fina.
Este o rostinho é de Caterina;
E porque docemente obriga e mata,
Não livra o ser divina em ser ingrata
E raio a raio os corações fulmina.
Viu Fábio uma tarde transportado
Bebendo admirações, e galhardias
A quem já tanto amor levantou aras:
Disse igualmente amante e magoado:
Ah muchacha gentil, que tal serias
Se sendo tão formosa não cagaras!
Gregório de Mattos
Animado cristal, viva escarlata,
Duas safiras sobre lisa prata,
Ouro encrespado sobre prata fina.
Este o rostinho é de Caterina;
E porque docemente obriga e mata,
Não livra o ser divina em ser ingrata
E raio a raio os corações fulmina.
Viu Fábio uma tarde transportado
Bebendo admirações, e galhardias
A quem já tanto amor levantou aras:
Disse igualmente amante e magoado:
Ah muchacha gentil, que tal serias
Se sendo tão formosa não cagaras!
Gregório de Mattos
quinta-feira, 17 de março de 2011
JOHNNY CASH - HURT
HURT
JOHNNY CASH
John R. Cash conhecido por seus fãs como "O Homem de Preto". Em uma carreira invejável, que durou quase cinco décadas, ele foi para muitas pessoas a personificação do country. Sua voz sepulcral e o distintivo som "boom chicka boom" de sua banda de apoio "Tennessee Two" são algumas de suas "marcas registradas".
TRADUÇÃO
Hurt (Dor)
Machuquei a mim mesmo hoje
Pra ver se eu ainda sinto
Eu focalizo a dor
É a única coisa real
A agulha abre um buraco
A velha picada familiar
Tento matá-la de todos os jeitos
Mas eu me lembro de tudo
(Refrão)
O que eu me tornei?
Meu mais doce amigo
Todos que eu conheço vão embora
No final
E você poderia ter tudo isso
Meu império de sujeira
Eu vou deixar você pra baixo
Eu vou fazer você sofrer
Eu uso essa coroa de espinhos
Sentando no meu trono de mentiras
Cheio de pensamentos quebrados
Que eu não posso consertar
Debaixo das manchas do tempo
Os sentimentos desaparecem
Voce é outro alguém
Eu ainda estou bem aqui
(Refrão)
O que eu me tornei?
Meu mais doce amigo
Todos que eu conheço vão embora
No final
E você poderia ter tudo isso
Meu império de sujeira
Eu vou deixar você pra baixo
Eu vou fazer você sofrer
Se eu pudesse começar de novo
A milhões de milhas daqui
Eu me manteria
Eu acharia um caminho
quarta-feira, 2 de março de 2011
DE AMOR E FLOR
Lendo jornal despretensiosamente deparei-me com esse bonito texto de Celia Musilli e resolvi dividir esse prazer com vocês.
- A existência da flor é um milagre. Ela vem das profundezas, supera obstáculos, ultrapassa mundos de insetos, condensa seivas, carrega perfumes para, enfim, eclodir como um excesso de beleza sem que ninguém peça ou impeça.
- Uma flor surgiu no meu canteiro. É de um lilás profundo, esbanja o luxo de parecer veludo, é feminina nas formas, no conteúdo é andrógina, une androceu e gineceu, guardando pequenos óvulos para serem polinizados.
- A flor faz um caminho difícil, necessita da umidade mas não resiste ao seu excesso. Assim, com uma medida de sede e outra de necessidade, se equipara ao amor, equilibrando-se entre o mais e o menos. Amor de menos morre, definha, amor demais enjoa ou ultrapassa os limites. Assim, aprende-se com a flor que é preciso medir as forças, sendo que de um lado e de outro há sempre um risco.
- A flor luta para se multiplicar e no seu ciclo perfeito existe e enfeita. Sai da semente como um projeto que acompanha toda a estrutura da planta até despontar na haste, provocando o encanto dos que a encontram. Observando minha flor de veludo, vi que o lilás é matizado, claros e escuros como quem procura a proporção exata. Tem um perfume suave, não é ostensiva como jasmim, nem inodora a ponto de não parecer que é flor. Flores têm cheiros e em determinadas épocas inundam lugares só com seus aromas, sumidas entre as folhas, escondidas em árvores, brincam de fazer mágica em seu reino.
- Os botânicos dizem que a fase mais crítica da planta é quando elas florescem, porque toda energia é direcionada para que isso se realise. Para ela converge todo o esforço das realizações importantes sem poder errar, porque como as flores, certas coisas só acontecem uma vez, não existe uma segunda chance.
- Ainda assim, com esta completude, as flores correm o risco de serem incompreendidas, algumas são despetaladas, pisoteadas, ignoradas na sua função. Há flores ainda que irrompem das pedras e nem sabemos como conseguem contornar veios de granito, mas respiram em espaços exíguos e vencem a pedra com sutileza e teimosia.
- A flor mais teimosa que já vi nasceu no asfalto, como no poema de Drummond. Venceu a aridez, a dureza e, mais do que tudo, o cotidiano, como uma pessoa que sai por aí enfrentando o que tem pela frente. neste sentido, as flores são cheias de humanidade, embora mais frágeis e mais breves, lutam contra a adversidade e pela sobrevivência em tempo curtíssimo. Em vez de anos, vivem apenas dias, cumprindo à perfeição o seu papel de preservar a poesia entre as estações. Os deuses bem que podiam nos ajudar a ser menos pedra e mais flor. Como no amor, a beleza importa mais que a eternidade.
DE AMOR E FLOR
- A existência da flor é um milagre. Ela vem das profundezas, supera obstáculos, ultrapassa mundos de insetos, condensa seivas, carrega perfumes para, enfim, eclodir como um excesso de beleza sem que ninguém peça ou impeça.
- Uma flor surgiu no meu canteiro. É de um lilás profundo, esbanja o luxo de parecer veludo, é feminina nas formas, no conteúdo é andrógina, une androceu e gineceu, guardando pequenos óvulos para serem polinizados.
- A flor faz um caminho difícil, necessita da umidade mas não resiste ao seu excesso. Assim, com uma medida de sede e outra de necessidade, se equipara ao amor, equilibrando-se entre o mais e o menos. Amor de menos morre, definha, amor demais enjoa ou ultrapassa os limites. Assim, aprende-se com a flor que é preciso medir as forças, sendo que de um lado e de outro há sempre um risco.
- A flor luta para se multiplicar e no seu ciclo perfeito existe e enfeita. Sai da semente como um projeto que acompanha toda a estrutura da planta até despontar na haste, provocando o encanto dos que a encontram. Observando minha flor de veludo, vi que o lilás é matizado, claros e escuros como quem procura a proporção exata. Tem um perfume suave, não é ostensiva como jasmim, nem inodora a ponto de não parecer que é flor. Flores têm cheiros e em determinadas épocas inundam lugares só com seus aromas, sumidas entre as folhas, escondidas em árvores, brincam de fazer mágica em seu reino.
- Os botânicos dizem que a fase mais crítica da planta é quando elas florescem, porque toda energia é direcionada para que isso se realise. Para ela converge todo o esforço das realizações importantes sem poder errar, porque como as flores, certas coisas só acontecem uma vez, não existe uma segunda chance.
- Ainda assim, com esta completude, as flores correm o risco de serem incompreendidas, algumas são despetaladas, pisoteadas, ignoradas na sua função. Há flores ainda que irrompem das pedras e nem sabemos como conseguem contornar veios de granito, mas respiram em espaços exíguos e vencem a pedra com sutileza e teimosia.
- A flor mais teimosa que já vi nasceu no asfalto, como no poema de Drummond. Venceu a aridez, a dureza e, mais do que tudo, o cotidiano, como uma pessoa que sai por aí enfrentando o que tem pela frente. neste sentido, as flores são cheias de humanidade, embora mais frágeis e mais breves, lutam contra a adversidade e pela sobrevivência em tempo curtíssimo. Em vez de anos, vivem apenas dias, cumprindo à perfeição o seu papel de preservar a poesia entre as estações. Os deuses bem que podiam nos ajudar a ser menos pedra e mais flor. Como no amor, a beleza importa mais que a eternidade.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
CÉSAR POLVILHO NO PROGRAMA DO JÔ
Imperdivel
Eduardo Sterblitch mais conhecido por César Polvilho do Pânico na TV, programa da Rede TV, em que ele interpreta o Freddie Mercury Prateado dentre outros personagens criados por ele.
Eu particularmente já gostava muito dele mas, o cara arrepiou, sem dúvidas foi uma das melhores entrevistas que já assisti no programa do Jô.
Eu particularmente já gostava muito dele mas, o cara arrepiou, sem dúvidas foi uma das melhores entrevistas que já assisti no programa do Jô.
Veja que é riso garantido!
Bjo do Cako.
sábado, 16 de outubro de 2010
DIA DAS CRIANÇAS NÃO PODE PASSAR EM BRANCO
Tá? Pode ser? Tranquilo?
Lembra muito minha sobrinha Analu, coisa mais linda.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
UM ESTRANHO PRA VOCÊ
Adeus meu amor
Sinto-me assim, em uma doce dor que é a despedida.
Chegou a hora do adeus
Nós já viramos essa página
Separe tudo que for seu
E deixe apenas nossas lágrimas
De repente eu me tornei
Um estranho pra você
Dói no meu coração
Dói no seu coração
Não há nada que vai nos prender
Vou apagar de vez
Cada passo teu
E eu só vou me curar quando eu disser adeus
Amanhã talvez
Longe em outro lugar
Tudo vai passar
Quando eu disser adeus
Quem sabe a vida vai mostrar
Os sonhos que nós dois perdemos
Daqui pra frente vou mudar
Viagens, riscos, outros planos
Guarde o melhor de mim
Que no meu peito eu vou te guardar
Vai ser melhor assim
Vai ser melhor pra mim
Um dia a gente vai se perdoar.
Vou apagar de vez
Cada passo teu
E eu só vou me curar quando eu disser adeus
Amanhã talvez
Longe em outro lugar
Tudo vai passar
Quando eu disser adeus
Vou apagar de vez
Cada passo teu
E eu só vou me curar quando eu disser adeus
Amanhã talvez
Longe em outro lugar
Tudo vai passar
Quando eu disser adeus
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